1 de set. de 2010

O amor não é orgânico. 
Não é meu coração que sente o amor. 
É minha alma que o saboreia. 
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. 
Sua força se mistura com a minha, e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se
fossem novas estrelas recém - nascidas. 
O amor brilha, como uma aurora colorida e misteriosa. 
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida. 
O amor grita seu silêncio e nos dá a sua música. 
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos alimento preferido do amor. 
Se estivemos também a devorá-lo.
(Paulinho Mosca)

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