4 de nov. de 2010

Sorriu

... sorriu porque se sentia bem. sorriu porque queria sorrir, sorriu alto, sem ponto final.

Começou a cuspir reticências mentais... o vento balançava o cabelo que agora solto,  caía no rosto.
Olhou pras próprias mãos e sentiu que estavam firmes pra se agarrar em algo que não era qualquer coisa, queria vírgulas.

Quando deitou a cabeça no travesseiro soltou um suspiro e não sentiu medo do que sentia. Adormeceu com as asas abertas que só uma borboleta libriana tem. Com espaços entre pontos.

(Adptação de um texto, do blog Com açucar e com afeto)

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