10 de dez. de 2010

Ser sensível requer alma menina, acesa, florida.
Alma que sabe amar em silêncio, imensamente, 
toda a vida, fascinante, como deve ser sentida. 
Que não teme o tempo e sonha calmamente. 

Alma que faz do viver sinônimo de expansão. 
Renasce a cada momento, acredita em milagres, 
Navega primaveril. Cantando engana a solidão. 
Persegue fantasias, chora saudades, sente felicidades. 

Alma de uma luz além, que não consegue dizer adeus,
ânsias repartem teu coração marejado, deslumbrante, 
pois buscas transformar fragmentos em sorrisos, 

Abraçar a vida, amar, são os sentimentos teus. 
Pois desejas o amanhecer sem chuva nos olhos. 

Carlos  Ciscato

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